Uma eternindade em um mês

LucianaCouto.com.br

Hoje faz um mês que cheguei em Toronto. Ao contrário do que você esperava para minha próxima frase, não, não passou voando. Aliás, há duas semanas eu já sentia como se tivesse passado meses. Não sei se é por conta de tanta coisa acontecendo ou se porque aqui as coisas acontecem de forma mais rápido, levando menos tempo do que estou acostumada.

A faculdade está uma loucura. Tem duas ou três provas por semana, vários trabalhos, obrigações… tento aproveitar tudo ao máximo porque sei que além de ser uma oportunidade incrível de aprender uma indústria nova para mim, quero agarrar cada chance que o Canadá resolver me dar.

Ainda bem que já consegui fazer algumas amizades, quase todos estrangeiros como eu: uma chinesa maluquinha, uma argentina que me faz lembrar o sotaque portenho que tanto adoro, uma paquistanesa que compartilha tantas coisas em comum comigo e uma brasileira incrível que me convidou para um jantar na casa dela com seus pais.

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A hospitalidade deles me cativou tanto quando a dos canadenses tem me cativado. Em nenhum momento me senti estrangeira ou diferente, até entre os professores você percebe que são bem polite e nunca perguntam de onde você é, como se o sotaque não nos denunciasse. Aliás, nunhum canadense até hoje me perguntou de onde sou ou fez qualquer comentário sobre meu inglês a la Sofía Vergara.

O apartamento ainda está bem vazio, em parte por falta do Cris e da Syrah e em parte porque faltam móveis mesmo, hehe. Pelo menos tenho tudo o que preciso para sobreviver: uma cama para dormir, minha mesa para trabalhar e uma cafeteira para me acompanhar nesses tempos de tantas mudanças e incertezas. 

Tenho trabalhado como louca (aqui minhas contas são em dólar, hehe) e aproveitado bastante meus dias nos meus incontáveis projetos de sempre. Acordo às 5h30, tomo meu café, dou uma corrida e volto para minhas tarefas profissionais. Exceto nos dias em que tenho que enfrentar a temperatura negativa para ir à faculdade.

Enfim, tudo está caminhando, ainda não me acostumei a ler a velocidade da esteira em milhas e o a temperatura do fogão em farenheint, mas já me apaixonei pela neve da janela, pelos esquilos do pátio e pela facilidade da vida. Parece que o Canadá quer nos fazer lembrar o tempo todo de que a vida não deve nunca ser complicada.

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2 thoughts on “Uma eternindade em um mês

  1. Camila says:

    Que delícia, Lu!
    Parabéns pela mudança e que sua vida aí seja incrível, como vc merece.
    Sem o Cris e a Syrah deve estar sendo difícil, mas logo eles chegam, ne?
    Um beijo!

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